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A solidariedade não é uma opção, é uma necessidade

«Seis décadas serviram para fortalecer e desenvolver as relações políticas, que hoje são excelentes, e para promover os laços econômicos e a cooperação entre Cuba e Argélia», disse Rodrigo Malmierca Díaz, ministro de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro, na cerimônia de celebração do 60º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre as duas nações.
 
A celebração, liderada pelo primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, aconteceu em 18 de outubro, à tarde, no Salão Portocarrero do Palácio da Revolução.
 
Foi um espaço de homenagem e gratidão pelo apoio que ambos os povos e governos deram um ao outro em momentos extraordinários. Houve também o reconhecimento do impulso dado por Fidel, Raúl, Che e pelos amigos Houari Boumediene e Abdelaziz Bouteflika, presidentes do país fraternal do Magrebe, à promoção dessas relações em diferentes momentos.
 
«Ambas as nações», disse Malmierca Díaz, «compartilharam processos sociais de natureza popular e antiimperialista, e estes são tempos de agir com unidade, coesão, criatividade e solidariedade em defesa de nossos interesses coletivos».
 
«As relações entre a República Democrática Popular da Argélia e Cuba são um exemplo inquestionável de amizade, cooperação, solidariedade e os estreitos laços entre os dois povos e governos, e entre seus principais líderes», disse.
 
Lembrou a chegada, em maio de 1963, da primeira brigada médica internacionalista cubana no exterior, cujo destino era, precisamente, a Argélia. Este foi o início de uma longa e frutífera jornada para Cuba em seu objetivo de compartilhar seus profissionais e conhecimentos com países irmãos na busca da saúde de seus povos.
 
Em nome de Cuba, agradeceu ao povo e ao governo argelino por sua posição em fóruns internacionais na rejeição do genocida e criminoso bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelo governo dos EUA à Ilha maior das Antilhas.
 
Cuba continuará com sua modesta contribuição, apesar das complexidades. «Fazemo-lo com a profunda convicção de que a solidariedade não é uma opção, mas uma necessidade», disse Malmierca.
 
Na cerimônia — com a presença do primeiro-ministro Manuel Marrero Cruz; do ministro das Relações Exteriores Bruno Rodríguez Parrilla, e do ministro das Forças Armadas Revolucionárias, general-de-corpo-de-exército Álvaro López Miera, todos membros do Bureau Político; bem como o comandante do Exército Rebelde, José Ramón Machado Ventura, e o vice-primeiro ministro Ricardo Cabrisas Ruiz— o embaixador argelino na Ilha, Abdelkrim Benchiach, reconheceu que o apoio e o suporte de Cuba permitiram que vários povos recuperassem sua independência, garantissem sua soberania e construíssem seus países. Parabenizou o arquipélago por sua eleição para a presidência do Grupo dos 77 mais a China para 2023.
 
Lembrando 17 de outubro de 1962, data em que as relações diplomáticas foram estabelecidas entre as duas nações, reconheceu os excelentes laços políticos que as distinguem e que estão sendo consolidados a cada dia «através de uma cooperação multifacetada e de consultas frutuosas sobre questões de interesse».

Photo: Estudios Revolución
Photo: Estudios Revolución
Photo: Estudios Revolución


 

Fuente: 

Periódico Granma

Fecha: 

19/10/2022