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Enérgico e viril, o povo honrou os mártires de Barbados

Data: 

07/10/2020

Fonte: 

Granma International

Autor: 

Foi outro dia 6 de outubro e à memória dos cubanos voltou a recordação de um crime hediondo que em 1976 encheu de luto todo o povo. Uma e outra vez, a voz desesperada do piloto, a explosão no ar, as lágrimas e o desconsolo dos familiares durante o enterro, o discurso inesquecível de Fidel durante o luto...
 
«O crime de Barbados foi um ato covarde, assassino e cruel de terrorismo, apoiado pelo império. O povo cubano, indignado, chorou, mas também ratificou a sua convicção de soberania, não desistiu e a Revolucao em pé é o pior castigo para os assassinos», publicou no Twitter o presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, por ocasião do 44º aniversário do ato terrorista que custou a vida de 73 pessoas.
 
Cuba tem mais de 3.400 razões para não esquecer o dia das vítimas do terrorismo de Estado, uma por cada vida trunca devido às agressões atiçadas e pagas pelo Governo dos Estados Unidos, em mais de seis décadas de Revolução. Estas vidas gloriosas receberam, na terça-feira, 6 de outubro, no cemitério Colombo, em Havana, o tributo de oferendas florais, em nome do general-de-exército Raúl Castro Ruz, primeiro secretário do Comitê Central do Partido, do presidente da República, dos Conselhos de Estado e de Ministros, e de vários setores, como o movimento esportivo, a aviação e outros.
 
Presente na homenagem, Camilo Rojo, filho de Jesús Rojo Quintana, funcionário da Cubana de Aviação, falecido no atentado de Barbados, apenas tinha cinco anos quando do sucesso, e hoje, em sua condição de pai e de avô, explica o que significou a ausência do seu progenitor: «É um fato parado no tempo, porque não se fez justiça. Nem sequer temos recebido o mínimo arrependimento do Governo norte-americano por ter cometido esse crime contra pessoas civis».