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Mais um gesto na historia de solidariedade de Cuba

Chegada a Honduras da brigada médica de Cuba. Foto: Presidência de Honduras no Twitter.
Chegada a Honduras da brigada médica de Cuba. Foto: Presidência de Honduras no Twitter.

Data: 

22/04/2020

Fonte: 

Periódico Granma

Autor: 

Com a chegada a Honduras, no domingo 19 de abril, de 20 profissionais da saúde, pertencentes ao Contingente Internacional de Médicos Especializados em Situações de Desastres e Graves Epidemias, Henry Reeve, para o confronto à Covid-19, reforça-se a tradição internacionalista de nossa Ilha com esse país centro-americano.
 
Em sua conta no Twitter, o chanceler cubano, Bruno Rodríguez Parrilla, qualificou este como «um novo gesto solidário de Cuba, em uma conjuntura em que se torna necessário um esforço global para parar a pandemia».
 
Os recém-chegados adicionam-se aos mais de mil colaboradores que já se encontravam anteriormente trabalhando nesse país.
 
A primeira vez que nossos médicos pisaram na terra hondurenha, em sua condição de mensageiros solidários da medicina cubana, foi no ano 1998, depois do açoite do furacão Mitch. Na ocasião, a resposta de Cuba não apenas se circunscreveu ao capital humano, mas também foram enviados medicamentos e outros insumos necessários para atender à população após o fenômeno natural, que afetou vários países dessa região geográfica.
 
Quando em meados de 2004 surgiu a Missão Milagre, como iniciativa dos governos cubano e venezuelano, cujo fim era devolver a visão a pessoas de baixa renda, também Honduras foi beneficiada com esse projeto, incluído dentro de outros encorajados pela Aliança Bolivariana para as Américas (Alba).
 
Milhares de hondurenhos chegaram à Ilha maior das Antilhas para receberem tratamento oftalmológico. Nesse momento inicial, Cuba doou três centros oftalmológicos à República de Honduras. Esse empenho poderoso permitiu que, em um período de dez anos, 290.051 pacientes hondurenhos fossem beneficiados com luz em seus olhos.
 
O presidente desse país centro-americano, Juan Orlando Hernández, expressou em sua conta no Twitter seu agradecimento a Cuba; e explicou que no vôo viajaram também 53 médicos hondurenhos que estudam em nosso país diversas especialidades. Indicou, ademais, que em 2016 ambos os governos subscreveram um acordo que favorece essa colaboração.
 
COOPERAÇAO CUBANA NO CATAR
 
Antes desta brigada, já tinham partido mais de 200 membros do Contingente Henry Reeve para Catar. Estes colaboradores uniram-se aos mais de 500 que já estavam trabalhando no hospital cubano de Dukhan, que se tornou o centro para o atendimento dos doentes da Covid-19. Aquele Estado árabe solicitou esta ajuda cubana devido às experiências positivas que deixou ali o trabalho dos profissionais da Saúde de Cuba.
 
Com estas, já são mais de 20 as brigadas médicas que saíram de Cuba, respondendo ao apelo da Organização Mundial da Saúde, de combater, por meio da solidariedade, os já devastadores efeitos do novo coronavírus para a espécie humana.
 
Tudo isso responde, logicamente, os princípios humanistas e solidários nos que alicerça nosso processo revolucionário, além das manipulações da mídia e das calúnias de que é alvo o internacionalismo cubano.