Celebram aniversário 20 da Escola Latino-americana de Medicina
Profissionais da saúde e estudantes de diferentes países participam desde hoje nas atividades com motivo do aniversário 20 da Escola Latino-americana de Medicina (ELAM), a ser celebrada nessa instituição.
Nesta quarta-feira se realizará um ato central e na quinta-feira se desenvolverão atividades científicas e intercâmbio entre docentes, estudantes, egressos e convidados nacionais e estrangeiros.
O reitor da ELAM, Antonio José López, explicou que se apresentarão mais de 250 trabalhos de professores e estudantes graduados deste centro; além disso, se realizará um reconhecimento especial a 240 fundadores da universidade.
Para Víctor Díaz, que trabalha nesta instituição desde seu início, a fortaleza da ELAM é a integração, o vínculo entre esses jovens, 'que começam como parceiros, se fazem amigos e depois se sentem como uma grande família', detalhou.
Segundo expressou, sente-se orgulhoso desses médicos que trabalham pela saúde de todas as pessoas em qualquer lugar do mundo, como sonhou o líder da Revolução cubana, Fidel Castro Ruz.
A ELAM foi criada em 15 de novembro de 1999 por Fidel para formar academicamente jovens provenientes de famílias humildes.
Nessa ocasião, o comandante em chefe expressou: 'o mais importante terá de ser seu consagração total ao mais nobre e humano dos oficios, salvar vidas e preservar saúde. Mais que médicos serão zelosos guardiães do mais precioso do ser humano, apóstolos e criadores de um mundo mais humano'.
Com essas palavras, o então presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros de Cuba inaugurava a escola latino-americana, uma premissa que atualmente defendem o claustro de professores, os estudantes e os egressos desse centro.
Em seu início, os alunos procediam de países de América Latina, mas na atualidade ali formam-se jovens de mais de 80 países. Nestas duas décadas, se graduaram um total de 29.736 médicos.
O centro educativo celebra seu vigésimo aniversário com o compromisso de continuar a formação de homens de ciência e consciência, como aspirava Fidel, para contribuir, a partir de Cuba, à unidade e integração dos povos.