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Codepink: as medidas de Biden em relação a Cuba são insuficientes

As medidas anunciadas pelo governo do presidente norte-americano Joe Biden em relação a Cuba são insuficientes para aliviar o bloqueio econômico em curso contra a ilha, embora sejam um começo, avaliou a organização CodePink.
 
 
Mais de um ano depois de assumir o cargo, Biden finalmente amenizou algumas das políticas cruéis de seu antecessor Donald Trump (2017-2021) ao acabar com o limite de remessas, flexibilizar as viagens e emitir mais vistos, indica um tweet da ONG estadunidense. .
 
Sua presidenta, Medea Benjamin, publicou na rede social junto com a hashtag #LetCubaLive (Deixe Cuba Viver) que essas ações ainda são limitadas, embora as considere um passo na direção certa.
 
Benjamin lembrou que entre as decisões pendentes do atual governo está, por exemplo, retirar Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo, uma lista onde a nação caribenha nunca deveria estar.
 
“É ridículo que esteja lá”, disse a ativista e lembrou que o ex-presidente Barack Obama retirou a maior das Antilhas dessa lista, o que na prática afeta os negócios com outras nações.
 
O governo dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira o relaxamento de algumas medidas da era Trump, embora não signifiquem essencialmente uma modificação do bloqueio imposto a Cuba há mais de seis décadas.
 
De acordo com nota do Departamento de Estado, a decisão, que vem quase um ano e quatro meses após a chegada de Biden à Casa Branca, inclui a eliminação de limites para remessas, a reautorização das chamadas viagens interpessoais e do programa de reunificação familiar.
 
Durante sua campanha eleitoral, o então candidato democrata prometeu reverter às políticas de seu antecessor para evitar mais sofrimento, disse ele, às famílias cubanas e, em vez disso, adotou mais sanções contra o país caribenho.

Fonte: 

Prensa Latina

Data: 

18/05/2022