O chanceler de Cuba, Bruno Rodríguez, reafirmou hoje o compromisso da ilha em relação aos direitos humanos mediante uma mensagem na rede social Twitter.
 
Em 2018, Cuba cumpriu com êxito sua participação no EPU do Conselho de Direitos Humanos. Um reconhecimento ao desempenho positivo de nosso país em matéria de DH e uma ratificação de nosso compromisso com esta causa, escreveu em sua conta @BrunoRguezP.
 
Em 16 de maio de 2018, a nação antilhana chegou ao Exame Periódico Universal (EPU) de Direitos Humanos com conquistas e avanços reconhecidos a nível mundial em saúde, educação, cultura e participação em instrumentos internacionais que regem este tema.
 
Durante os últimos cinco anos, etapa sobre a qual a ilha prestou contas no exercício do EPU em Genebra, são vários os avanços. Por exemplo, em 2017 atingiu a taxa de mortalidade infantil mais baixa de sua história, 4,0 por cada mil nascidos vivos, cifra exibida por poucos países no planeta.
 
Além disso, foi declarada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) como um dos 15 Estados que no mundo aplicam as políticas básicas que garantem o bom desenvolvimento cerebral das crianças.
 
O exame periódico constitui um mecanismo ao qual se submetem em igualdade de condições os 193 Estados membros da ONU, e marca em boa medida a diferença do Conselho de Direitos Humanos em relação à Comissão homônima.
 
Cuba apresentou-se anteriormente em fevereiro de 2009 e maio de 2013, e em sua última exposição recebeu 292 recomendações, entre as quais aceitou 230, tomou nota de aproximadamente 40 e rejeitou cerca de 20, por se tratar estas últimas de posturas alinhadas com a ingerência e a mudança de regime promovidos pelos Estados Unidos contra a ilha.