Fidel Castro representa um símbolo de emancipação, solidariedade e humanismo, conceitos que defendeu para Cuba, América Latina e para o mundo, afirmou hoje aqui o embaixador da Bolívia na ilha, Juan Ramón Quintana.
 
Em entrevista à Prensa Latina, o diplomata assinalou que o líder histórico da Revolução cubana se identifica também com a visão de um futuro melhor.
 
'Em Fidel encontramos essa capacidade quase profética de pensar no futuro para emancipar', afirmou por ocasião dos 92 anos de nascimento do líder, que se celebrou ontem.
 
De acordo com Quintana, o presidente boliviano Evo Morales considera Fidel Castro (1926-2016) a pessoa mais humana que conheceu, que também emitiu o critério de que a revolução é emancipar.
 
Fidel interpretou a revolução como o exercício do direito, da igualdade e do acesso sem exclusão aos serviços fundamentais, à saúde, à educação, à cultura e ao conhecimento, sublinhou.
 
O diplomata boliviano fez questão de destacar o conceito de solidariedade promovido pelo líder cubano, traduzido em 'compartilhar o pouco que se tem em meio à adversidade'.
 
Vemos Fidel Castro como a paz, o internacionalismo e a solidariedade, sentenciou Quintana.