A vacinação pediátrica em Cuba significou que, após a campanha, nenhuma criança morreu da Covid-19 na Ilha. Antes da campanha, 18 bebês (entre dois e 18 anos de idade) infelizmente perderam suas vidas como resultado desta terrível doença. Este é o resultado mais relevante da vacina cubana Soberana, um imunógeno do Instituto Finlay de Vacinas (IFV).
 
Precisamente, o Instituto Pedro Kourí de Medicina Tropical apresentou nesta terça-feira, 12 de julho, ao presidente da República o encerramento da avaliação da eficácia e do impacto da vacinação pediátrica contra a Covid-19 no país.
 
Segundo a médica do IPK María Eugenia Toledo Romaní, principal pesquisadora da Soberana, após um rigoroso estudo foi determinado que a eficácia da vacina na prevenção da doença sintomática da Covid-19 em crianças de dois a cinco anos de idade, durante a onda Omicron em Cuba, foi de 90,1%.
 
Enquanto isso, a eficácia da vacinação Soberana na prevenção da fase grave da Covid-19 em crianças de dois a 18 anos de idade foi de 95,8%.
 
«Mais de 63.600 casos», disse a especialista do IPK, «poderiam ter sido evitados. Isto também significa», disse Vicente Vérez Bencomo, diretor do IFV, «que mais de 63.000 crianças e jovens foram impedidos de transmitir a doença, o que sem dúvida contribuiu para o controle da epidemia do coronavírus no país».
 
Sobre esta questão altamente sensível para a família cubana, o presidente da República também considerou a campanha decisiva para o reinício do ano letivo e, portanto, para o retorno à normalidade na vida das crianças. «Não há dúvida de que a campanha de vacinação não complicou nossas escolas», disse o chefe de Estado.
 
Neste encontro com os especialistas do ministério da Saúde Pública (Minsap), Vérez Bencomo explicou à liderança do país a transferência tecnológica da produção da Soberana para o Instituto Pasteur no Irã, um processo científico que tem sido igualmente bem-sucedido naquelas terras distantes.