ESTA é a obra de nosso país enfrentando as agressões do império. Aqui está, por um lado, a mazela norte-americana, e por outro o heroísmo e triunfo de todo o povo.
 
Com estas palavras, descreveu o Memorial da Denúncia o membro do Bureau Político e primeiro vice-presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros Diaz-Canel Bermudez, durante a inauguração do centro em Havana, no dia 13 de agosto, com motivo das atividades pelo 91º aniversário do natalício do Comandante-em-chefe Fidel Castro.
 
O Memorial poderá visitar-se a partir do dia 14 de agosto em sua sede principal localizada na rua 5ta e 14, município Playa, o centro conta com seis salas expositivas que mostram as diversas arestas das agressões ianques contra Cuba, incluindo o terrorismo de Estado, guerra econômica e da mídia, a manipulação política acerca da migração, e outros.
 
Conta também com uma sala audiovisual dedicada à explosão do navio La Coubre, e uma sala transitória que mostra as obras plásticas relacionadas com aquele fato.
 
Isto tem muito a ver com a épica da Revolução — disse Diaz-Canel— porque é preciso compreender, a partir das visões que dá o museu, como um pequeno povo, com muita inteligência e heroísmo, pôde enfrentar e enfrenta hoje, muitas manipulações e agressões.
 
Às vezes, é inexplicável que um país tão grande como os Estados Unidos destinasse inúmeros recursos para tentar esmagar um processo revolucionário que, afinal de contas, sempre defendeu nossa soberania, comentou.
 
Durante a cerimônia de abertura, a presidenta da Organização de Pioneiros José Martí, Aymara Guzman Carrazana, disse que "o Memorial da Denúncia conta a história de homens e mulheres que lutaram para fazer possível que, depois de quase 60 anos, esta revolução viva, levanta-se e cresça».
 
Acrescentou que é uma instalação contemporânea que se apoia em novas tecnologias para propor um percurso pelos momentos mais importantes de nossa história.