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Pátria ou Morte!, um clamor em homenagem ao grito de independência

Acesa em 24 de fevereiro de 1895, a chama da Guerra Necessária convocada por José Martí, com todos e para o bem de todos, voltou a brilhar com intensidade neste 126º aniversário, quando um clamor de Pátria ou Morte! ressoou em frente ao mausoléu do Herói Nacional.
 
Com o slogan, pronunciado em coro, foi selada a homenagem que, por ocasião da data, incluía oferendas de flores do primeiro secretário do Comité Central do Partido, general-de-exército Raúl Castro Ruz, e do presidente da República, Miguel Díaz -Canel Bermúdez, depositado junto ao túmulo coberto pela bandeira cubana, que contém os restos mortais do Apóstolo.
 
No início do dia, Díaz-Canel tinha comemorado no Twitter: «É 24 de fevereiro, dia de contar e cantar a história. Martí disse que "ao amar as glórias do passado, extrai-se força para adquirir novas glórias". Pátria ou Morte, amada Cuba. Somente aqueles que podem passar sem sua luz e suas essências negam o sacrifício honroso que a consagração de sua vida acarreta. É uma honra estar ao teu serviço nas horas difíceis!»
 
À homenagem ao cemitério patrimonial de Santa Ifigênia, foram acrescentadas coroas de flores em nome do presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular, Esteban Lazo Hernández, e do povo de Cuba, e flores foram colocadas nos monumentos funerários de Fidel, Céspedes e Mariana, diante da qual uma representação dos moradores de Santiago repetiu, com os punhos erguidos, o slogan que reafirma a determinação dos cubanos em defender a pátria, em face da escalada agressiva de mercenários contra a Ilha.
 
Em memória do recomeço da luta pela independência, que teve em Baire o local mais emblemático entre os mais de 30 em que ocorreram revoltas, naquela vila do concelho de Contramaestre, foi prestada homenagem também aos patriotas que se levantaram contra o Jugo colonial espanhol.
 
JUVENTUDE HONRA 65º ANIVERSÁRIO DO DIRETÓRIO REVOLUCIONÁRIO O 65º aniversário da proclamação pública da existência do Diretório Revolucionário pelo líder estudantil José Antonio Echeverría, foi comemorado esta quarta-feira, 24 de fevereiro, na Aula Magna da Universidade de Havana, lugar onde nasceu esta organização insurrecional de estudantes cubanos.
 
No evento, presidido por Olga Lidia Tapia Iglesias, integrante do secretariado do Comitê Central do Partido, estiveram presentes Diosvany Acosta Abrahante, primeiro secretário do Comitê Nacional da União dos Jovens Comunistas, e José Ángel Fernández Castañeda, presidente nacional da Federação dos Estudantes Universitários (FEU), além de veteranos do Diretório. Antes, uma oferenda de flores da FEU havia sido colocada aos combatentes do Diretório Revolucionário 13 de Março, no monumento aos mártires dessa façanha no cemitério Colón em Havana.
 
Com a comemoração de 24 de fevereiro, múltiplas iniciativas culturais tomaram conta dos espaços físicos e das redes sociais, onde, tendo José Martí e a independência como centro das evocações, a defesa da pátria foi exaltada através do teatro, canto coral, poesia improvisada, exposições de artes plásticas, cantos de trovadores e outras manifestações.

Fonte: 

Granma Internacional

Data: 

25/02/2021