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Província cubana aguarda Caravana da Liberdade, com restos de Fidel

Milhares de cidadãos e cidadãs da província cubana estão localizados hoje nas principais vias desta cidade ocidental por onde passará a Caravana da Liberdade com as cinzas do líder histórico da Revolução, Fidel Castro, rumo a Santiago de Cuba.
 
'Estou aqui por um homem muito grande para Cuba e para o mundo. Suas ideias vão perdurar, por isso teremos que tê-lo sempre presente', declarou à Prensa Latina América Fernández, aposentado da indústria ligeira.
 
'Como ele, vai ser difícil encontrar outro homem', reafirmou.
 
Para Julia Rosa Hernández, do setor gastronômico, 'Fidel está em cada um de nós; o povo cubano é muito fidelista por isso não vai morrer nunca e para mim sempre vai estar vivo'.
 
O estudante universitário de Pedagogia Yosmany Pérez declarou estar muito agradecido por todo o contribuição de Fidel à história nacional, 'e daí melhor que nós, que vamos ser professores, para ensinar a nossos alunos todo seu legado'.
 
'Somos o futuro e só nos resta cumprir o juramento (do conceito de Revolução) que assinamos', enfatizou.
 
Bandeiras cubanas e vermelho e negras do Movimento 26 de Julio (que encabeçou a luta contra a tirania de Fulgencio Batista), e cartazes com consignas alusivas ao grande revolucionário, entre outras, enfatizam as ruas desta cidade.
 
A casa da poetisa Carilda Oliver, Prêmio Nacional de Literatura, tem aberta suas janelas para a rua, e em uma deles está o pavilhão pátrio ao lado de uma mesita com uma foto dela junto a Fidel, em um de seus vários encontros.
 
'Fidel está dentro de nossos átomos como a raiz na terra', assegurou Oliver, figura de destaque das letras ibero-americanas.
 
'Este é uma dor que não posso ainda interpretar, cresce de uma profundidade implacável, porque Fidel é como esse solo onde germina a consciência do cubano', indicou.
 
Os moradores de Matanzas se preparam para o adeus nesta caravana que entrará a território de Matanzas pelo povoado de Ceiba Mocha, e continuará pela estrada central até o povo de Coliseu.
 
Ali tomará uma via secundária até Cárdenas, onde passará o cortejo em frente à casa onde viveu José Antonio Echeverría, atual Casa Museu, para retornar a Coliseu e incorporar à via do centro, e prosseguir seu rumo para o oriente.
 
Echeverría, (1932-1957), foi um dos dirigentes mais carismáticos do movimento estudantil cubano, caído em um confronto com a polícia do tirano Fulgencio Batista em 1957.
 
Depois do triunfo revolucionário do 1 de janeiro de 1959, Fidel e seus guerrilheiros partiram da cidade santiagueira ao longo da nação caribenha, em que se conheceu como a Caravana da Liberdade.
 
Naquela ocasião chegou aqui em 7 de janeiro, e depois de pronunciar na noite um discurso ante o povo yumurino e descansar umas horas, dirigiu-se ao outro dia à vila costeira cardenense, para render homenagem a José Antonio.

Fonte: 

Prensa Latina

Data: 

30/11/2016