Enquanto o mundo comemorava o Dia Internacional da Criança em 1º de junho, Cuba － um país cuja premissa é a defesa dos direitos de suas crianças e jovens － concluiu o 1o Congresso Internacional de Crianças e Adolescentes Crescendo para o Futuro, que está sendo realizado desde a última segunda-feira, 29 de maio, no Centro de Convenções e Feiras Plaza América, em Varadero.
 
A sessão de encerramento do evento, que reuniu mais de 300 delegados de cerca de trinta países, contou com a presença do primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, na quinta-feira, 1o de junho.
 
Além de outras autoridades do Partido, da União dos Jovens Comunistas (UJC) e do Governo, também estiveram presentes representantes de órgãos, instituições e organizações do país, pesquisadores e ativistas sociais.
 
O fórum, coordenado pelo Centro Cubano de Estudos da Juventude, debateu questões importantes relacionadas aos desafios globais para que crianças e adolescentes desfrutem de políticas públicas que garantam um futuro melhor, com maior participação, cuidado e bem-estar.
 
Esse 1o Congresso Internacional foi realizado em um momento significativo para a Ilha maior das Antilhas, cujo governo está desenvolvendo uma política abrangente para crianças e jovens que será apresentada em breve à Assembleia Nacional do Poder Popular.
 
Em seu discurso de encerramento, Jorge Luis Broche Lorenzo, membro do secretariado do Comitê Central do Partido Comunista e chefe do Departamento de Atenção ao Setor Social, destacou a concepção acadêmica, cultural e social desse Congresso, que permitiu uma abordagem de algumas das pesquisas e propostas mais recentes e inovadoras nesse campo.
 
Ao analisar as principais conquistas de Cuba nessa área, Broche mencionou a Constituição da República, que oferece proteção especial a crianças, adolescentes e jovens, e o Código das Famílias, recentemente aprovado, que inclui normas que legitimam os direitos dos mais jovens.
 
Broche Lorenzo destacou que, apesar dos esforços realizados pela Revolução para garantir a igualdade de oportunidades para todos, há crianças e jovens que continuam em desvantagem social.
 
Destacou que, atualmente, em Cuba, estão sendo retomados programas que foram desenvolvidos com sucesso desde 2000, como expressão da vontade política do governo de fortalecer suas estratégias voltadas para os setores mais vulneráveis da população.
 
«Esse é o contexto que reafirma a necessidade de formular uma política para crianças e jovens que nos proporcione uma lei no país», enfatizou o integrante do secretariado do Comitê Central.
 
Com a atitude despreocupada de sua pouca idade, Lucía Travieso, estudante do ensino médio, pediu aos responsáveis pela educação das novas gerações que o façam de forma criativa, «para garantir que a escola e a família sejam verdadeiros espaços de amor».
 
De maneira especial, o presidente Díaz-Canel foi presenteado com a obra Viva Cuba, uma pintura de Maisel López, «como um presente dos mais jovens a um grande realizador de sonhos».