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Fidel Castro, artífice dos nexos Cuba-China na visão de experientes

O líder histórico da Revolução cubana, Fidel Castro, irrebatível protagonista do século XX, foi sem dúvidas o artífice das relações que desfrutam hoje China e Cuba, na visão de renomeados experientes.
 
Assim o indicaram vários analistas e pesquisadores desta nação dedicados aos vínculos chinês-latinoamericanos.
 
Xu Shicheng, pesquisador do Instituto de América Latina da Academia de Ciências Sociais de China, quem tem escrito vários livros sobre o líder da Revolução cubana, assegurou que o falecimento de Fidel Castro significa uma grande perda tanto para o povo cubano como para os povos progressistas do mundo.
 
O sub diretor do Instituto de Estudos Latinoamericanos do Instituto de Relações Internacionais Contemporâneas da China, Sun Yanfeng, expressou que Fidel propiciou muitas contribuições tanto para América Latina como pára todas as nações do globo terrestre.
 
Sob sua liderança, Cuba faz-se um país socialista. Com a revolução liderada por Fidel Castro e seus colegas, Cuba converteu-se em um país novo, com adoção de medidas políticas socialistas dirigidas a criar um sistema educativo, econômico, social e político para que a sociedade atual dessa ilha caribenha seja muito justa e razoável, ampliou.
 
Segundo Han Han, secretária geral de Centro de Estudos sobre Cuba do Instituto de América Latina da Academia de Ciências Sociais dz China, o líder revolucionário foi um artífice das relações diplomáticas entre ambos países.
 
O ex embaixador da China em Cuba Li Lianfu destacou que os vínculos entre Beijing e Havana já têm conseguido muito desenvolvimento graças ao Comandante em Chefe e se encontra agora no melhor período na história.
 
Acho que estes nexos seguem avançando sob a direção do colega Raúl Castro, e com os esforços comuns de ambas partes, sublinhou em declarações à imprensa depois do falecimento do ex presidente cubano.
 
Muitos recordam que foi em 2 de setembro de 1960, quando durante um grande motim convocado na praça da Revolução de Havana, Fidel Castro expressou de maneira clara o propósito de estabelecer relações diplomáticas com China.
 
Enquanto lia a 'Declaração de Havana', perguntou de forma enérgica às massas concentradas ali, se desejavam estabelecer relações diplomáticas com a República Popular da China. Para perto de um milhão de cubanos levantaram em alto seus punhos e contestaram unanimemente com vozes estremecedoras: 'Sím!'.
 
Desde este instante, em uso de sua soberana e livre vontade, expressa ao governo da República Popular da China, que lembra estabelecer relações diplomáticas entre ambos países.
 
A partir de então, os laços chinês-cubanos abriram uma página completamente nova, deixando na história a Cuba como o primeiro país latinoamericano em estabelecer relações diplomáticas com Beijing.
 
Em dezembro de 1995, Fidel realiza uma visita oficial de nove dias a China pela primeira vez, convidado por seu homólogo chinês nesse momento, Jiang Zemin, e dando cumprimento a um périplo por várias cidades que incluiu esta capital, Xi'an, Shanghai, Shenzhen e Guangzhou.
 
O líder cubano conseguiu reunir com o presidente chinês, Xi Jinping, e os ex governantes Jiang Zemin e Hu Jintao.
 
Não obstante, um documentário difundido horas após o anúncio da morte do dirigente cubano, o passado 25 de novembro, pela televisão nacional chinesa CCTV, assegurou que Fidel Castro admirava ao presidente chinês Mao Zedong e lamentava não ter podido o conhecer.
 
Com respeito às relações entre Cuba e China, também Xi recordou que cresceram rapidamente graças aos esforços do líder revolucionário cubano, após que ambos países estabelecessem relações diplomáticas em 1960.
 
Por sua vez Fidel Castro, em sua reunião com Xi em julho de 2014, em Havana, disse que apreciava a lembrança de seus intercâmbios amistosos com China e estava seguro de que as relações bilaterais dariam frutíferos resultados.
 
Fidel Castro 'viverá eternamente', afirmou Xi, quem precisou que 'o povo chinês perdeu um camarada bom e sincero'.
 
A última reunião de Fidel Castro com um líder chinês foi com o primeiro ministro Li Keqiang em Havana no dia 25 de setembro de 2016.

Fonte: 

Prensa Latina

Data: 

11/12/2016