Com suas batas brancas, ao redor de 50 médicos nicaraguenses graduados em Cuba atendem hoje, pelo segundo dia, a mas de 1.300 habitantes de vários bairros desta capital.

Instalados em várias mesas em calçadas, portas de instituições e salas de algumas moradias, os jovens médicos iniciaram seu segundo dia de trabalho em que cada médico efetua mais de 60 consultas diárias.

Funcionários do Ministério de Saúde (MINSA) acompanham os novos médicos, que fazem realidade o compromisso adquirido em Havana há 12 anos, quando iniciaram seus estudos na Escola Latinoamericana de Medicina (ELAM).

Mireya Suarez, servidora pública do MINSA, explicou à Prensa Latina que o compromisso dos estudantes quando saíram para se formar como médicos em Cuba, o estão cumprindo com a prestação de serviços à população.

Estes doutores graduados na ELAM, em Cuba, realizaram mais de 1.300 consultas ontem em diferentes regiões de Manágua.

Os médicos atenderam meninos, meninas, adultos e idosos nos bairros Jorge Dimitrov, Jonathan González, Ruben Diário e Los Martínez, em Manágua, nas especialidades de pediatria, cardiologia, ginecologia, medicina interna, medicina geral, cirurgia e oftalmologia.

Além disso, aplicaram 400 vacinas para diferentes doenças, além de brindar conversas educativas para evitar males como a diarreia, dengue, entre outras.

Por sua vez o doutor Iván Gutiérrez, expressou que estes mesmos colegas estarão realizando consultas nos bairros Rubén Darío, Cidadela Nicarágua e Vista al Xolotlán e depois se estenderão a outros departamentos, municípios e comarcas de todo o país.

O doutor Félix Sánchez assinalou que estes médicos passarão a fazer parte do Movimento Médico Sandinista para continuar restituindo o direito à saúde ao povo nicaraguense.

Eles são médicos que vêm com uma formação diferente tanto no aspecto técnico científico como na parte da organização popular.

São médicos humanistas com alto nível de qualificação científica mas também comprometidos com a solidariedade que aprenderam com os cubanos, disse.