Cerca de 800 delegados começarão hoje a primeira jornada de discussões do IX Congresso da União de Jovens Comunistas (UJC) de Cuba, com intercâmbio de idéias em cinco comissões de trabalho.

  Esses espaços propiciarão um debate sobre a contribuição da juventude ao desenvolvimento sócio-econômico cubano, a defesa do país e o fortalecimento da vida interna e estruturas de organização.

Os participantes na reunião expressarão também os critérios a respeito da responsabilidade da UJC na atenção das federações estudantis, e a educação e formação político-ideológica das gerações vindouras.

Antes de iniciar os referidos trabalhos, sediados até amanhã no Palácio de Convenções na capital, será inaugurada a mostra fotográfica "50 vezes Cuba".

À noite, haverá a exposição "Meio século dos jovens na Revolução" e será apresentado o livro Abanderados del futuro, da Casa Editora Abril, no Pavilhão Cuba, localizado no bairro central do Vedado.

"Tudo pela Revolução" representa o mote do referido encontro, que, convocado em outubro, chamou à ação, à reflexão e ao debate franco e aberto para continuar fortalecendo a vanguarda política juvenil e aperfeiçoando seu método de trabalho.

Propôs, além disso, uma análise crítica sobre o que corresponde à geração da juventude de hoje realizar com o propósito de não derrubar jamais a confiança do líder da Revolução, Fidel Castro, e do presidente cubano, Raúl Castro.

De acordo com a primeira secretária da UJC, Ludmila Álamo, esta organização, como vanguarda, deve marchar no bloco ofensivo, mostrando o caminho, estreitamente unida ao Partido Comunista, que reúne uma força moral impressionante e uma tradição de luta martiana, marxista e fidelista.

"Estamos reunidos para elevar a nossa estatura ideológica para adentrarmo-nos em um mundo no qual lutam para se imporem os sentimentos do egoísmo do capitalismo e as conseqüências desastrosas desse sistema para a vida da espécie humana", indicou.