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Cuba expõe suas realidades perante Parlamento de Seychelles

Diplomatas cubanos expuseram perante a Assembleia Nacional de Seychelles os combates em que está empenhado seu povo, entre eles a resistência ao bloqueio dos Estados Unidos e a libertação dos Cinco antiterroristas presos nesse país desde 1998. 

Em uma sessão da qual participaram o vice-presidente do Parlamento seychellense, André Pool, e os membros da Comissão de Relações Exteriores, a embaixadora María Aída Nogales e o conselheiro Rafael Romaní também mencionaram os objetivos da política exterior cubana.

Apontaram que Washington vem ignorando 20 resoluções consecutivas das Nações Unidas sobre a necessidade de pôr fim a um cerco econômico, comercial e financeiro que causou à ilha perdas de mais de 100 bilhões dólares desde sua implementação há mais de meio século.

Ao defender o direito de Cuba a proteger-se de atos terroristas, também clamaram pela imediata libertação de cinco compatriotas seus que receberam longas e injustas condenações nos Estados Unidos por monitorarem os planos de grupos extremistas radicados nesse país.

Como prova da profundidade política do julgamento que foi realizado contra estes cinco cubanos antiterroristas, recordaram que a um deles, René González, libertado depois de passar 13 anos na prisão, é imposta a permanência forçada sob liberdade supervisionada em Miami, a mesma cidade onde foi condenado em um ambiente hostil que agora faz ele temer por sua vida.

Os diplomatas mencionaram também as características da colaboração que Cuba oferece a Seychelles há mais de 30 anos, sobretudo nas áreas de saúde e formação de recursos humanos, como demonstração de que a distância não lhes impede de praticar a amizade e a solidariedade.

Na pequena nação do oceano Índico trabalham 28 médicos cubanos, um engenheiro pecuarista, outro em geração e distribuição eletricidade, dois treinadores de atletismo e um médico esportivo.

Cerca de 30 jovens seychellenses, por outro lado, cursam diferentes carreiras em Cuba, a maioria na Escola Latino-americana de Medicina, um centro onde já se graduaram vários de seus compatriotas.

No final do encontro, a embaixadora Nogales agradeceu o apoio do governo de Seychelles durante as votações contra o bloqueio nas Nações Unidas e ao Parlamento e povo desse país por sua adesão à campanha internacional a favor da libertação dos Cinco.

Fonte: 

Prensa Latina

Data: 

06/02/2012