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Parlamento cubano debate sobre situação epidemiológica do país

A situação epidemiológica em Cuba é favorável, no entanto existem vulnerabilidades em alguns territórios para enfrentar as arboviroses, afirmou hoje o ministro cubano da Saúde Pública, Roberto Morales.
 
Ao intervir na sessão de trabalho da comissão de Saúde e Desportos do Parlamento, prévio ao IX Período de Sessões da Oitava Legislatura, Morais chamou a redobrar os esforços pelo controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como o dengue, chincunguya e o zika.
 
Estamos em um momento complexo, com incremento das temperaturas e das precipitações, ambas situações propícias para a proliferação destas doenças, alertou.
 
Morales fez um balanço estatístico do primeiro semestre do ano, quanto ao número de pessoas contaminadas. Não existem casos de chikungunya, nem de febre amarela, apesar de seu reaparecimento em algumas regiões da América Latina e África. Não obstante, afirmou, aplicam-se medidas em caso de aparecimento.
 
Quanto à dengue existe na atualidade transmissão na cidade capital da oriental província de Holguín.
 
Por outro lado o zika, disseminado por quase todo mundo desde seu aparecimento no Brasil em 2015, está presente a localidades da oriental província de Guantánamo e também na vizinha Holguín.
 
Nestes momentos efetua-se uma etapa intensiva para o controle da transmissão, estendida até fins do presente mês, destinada a pôr fim à infestação nesses territórios.
 
Durante sua análise, o ministro considerou que a proliferação da doença está associada à qualidade do controle do vetor transmissor.
 
Dá-se o caso de zonas que são reiterativas na reaparición de focos, o qual significa que o trabalho não se fez bem, enfatizou.
 
Insistiu Morales na participação comunitária, escassa em muitas localidades. Procuramos fórmulas, vias para envolver à população junto às diferentes organizações de massas, pois 70 por cento ddo foco está nos lares, nos depósitos para alojar água, apontou.
 
Se resolvemos isto, podemos encausar o fenômeno e passar à etapa de sustentabilidade da campanha.
 
Prévio a estas reflexões, os deputados da comissão da Saúde e Desportos, junto à de Defesa Nacional, conheceram um relatório da Defesa Civil dirigido à redução de riscos de desastres.
 
O documento coincide em que existem vulnerabilidades e é necessário que se conclua com efetividade a atual luta antivectorial estendida até fins de mês em territórios desta capital, a central província de Cienfuegos e as orientais Guantánamo e Holguín.
 
No entanto, é necessário fazer questão da necessidade de entender por parte da população da percepção de risco, vinculada com a pouca participação comunitária e intersetorial para enfrentar o fenômeno.

Fonte: 

Prensa Latina

Data: 

12/07/2017