Notícias

A solidariedade médica cubana atingiu quase um terço da humanidade

«Onde outros levaram soldados, bombas, destruição e morte, nossas brigadas médicas trazem atenção, cuidado, remédio, saúde. Quase um terço da população mundial (foi atendida) em 61 anos».
 
O fato foi destacado esta terça-feira, 23 de fevereiro, pelo presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, em sua conta no Twitter, após publicar, no site do ministério da Saúde Pública, que cerca de 1,9 bilhão (1.988.000.000) de pessoas em todo o mundo, quase a terceira parte da humanidade, recebeu de alguma forma os serviços do pessoal de saúde cubano, no curso das seis décadas de colaboração médica oferecida no exterior pela Ilha maior das Antilhas.
 
Na publicação, o dr. Jorge Delgado Bustillo, diretor da Unidade Central de Cooperação Médica (UCCM), detalha que os profissionais de saúde cubanos realizaram mais de 14,5 milhões (14.500.000) de operações cirúrgicas, 4,4 milhões (4.470.000) de partos e 8,7 milhões (8.700.000) de vidas foram salvas, resultados que aumentam o prestígio da nossa Medicina no cenário internacional.
 
Atualmente, 30.407 trabalhadores do setor se desempenham em 66 nações, distribuídos em brigadas médicas permanentes e outras do Contingente Internacional Henry Reeve de Médicos Especializados em Situações de Desastre e Epidemias Graves, Henry Reeve.
 
Desde o início da pandemia da Covid-19, a Ilha enviou 56 brigadas médicas e cerca de 2.500 médicos para 40 países da América Latina e Caribe, Europa, Ásia, África e Oriente Médio, a fim de combater a propagação e mortalidade por SARS- COV-2, um gesto de solidariedade cujos excelentes resultados têm gerado inúmeras expressões de agradecimento e apreço por parte das pessoas assistidas e das autoridades que os representam.
 
A colaboração médica cubana começou oficialmente em 1963, com o envio de brigadas de saúde à então recém-constituída República Democrática Popular da Argélia, embora três anos antes Cuba tivesse enviado um contingente de médicos à cidade chilena de Valdivia para atender aos afetados pela devastação do terremoto que atingiu essa cidade do sul.
 
Em 19 de setembro de 2005, o Comandante-em-chefe Fidel Castro Ruz constituiu formalmente o Contingente Internacional de Médicos Especializados em Situações de Desastre e Epidemias Graves, Henry Reeve, para oferecer ajuda humanitária urgente às vítimas do furacão Katrina no sul dos Estados Unidos. O governo George Bush não aceitou a oferta do povo cubano, à custa de milhares de vidas humanas que poderiam ser salvas na cidade de Nova Orleans. No entanto, o Contingente Henry Reeve esteve presente nas mais complexas emergências sanitárias internacionais, como a assistência médica no Paquistão após o devastador terremoto de 2005, no Haiti após o catastrófico terremoto e a subsequente epidemia de cólera desencadeada após o desastre natural, e em Serra Leoa, Libéria e Guiné-Conakry, durante a epidemia de Ebola, em 2014.

Fonte: 

Granma Internacional

Data: 

25/02/2021