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XIV Encontro de Solidariedade com Cuba começa na Espanha

Mais de meia centena de organizações de toda Espanha iniciaram hoje XIV Encontro Estatal de Solidariedade com Cuba, que examinará, entre outros temas, as consequências do bloqueio de Estados Unidos contra o país caribenho.
 
200 representantes de 66 associações espanholas de amizade com a ilha reúnem-se até amanhã nesta cidade da região do País Basco para ratificar seu respaldo incondicional à Revolução Cubana e defendê-la dos embates de seus opositores.
 
Além de analisar os efeitos desse prolongado cerco econômico, financeiro e comercial estadunidense, o evento, que sesiona na sala Bilborock de Bilbao, debaterá estratégias para desarticular as campanhas de desinformação em torno do pais.
 
Também supervisionará o trabalho realizado nos dois últimos anos pelo movimento solidário, que em 2015 celebrou a décimo terceira edição destes encontros em Zaragoza, na comunidade autônoma espanhola de Aragão.
 
Na abertura dos debates e oficinas, José Manzaneda, coordenador do meio alternativo Cubainformación, adiantou neste sábado que em Bilbao ficará aprovado o chamado Plano de Meios de Comunicação do Movimento de Solidariedade com Cuba.
 
Também se articularão campanhas para recusar o assédio norte-americano a mais de cinco décadas contra a ilha, e em favor da devolução do território que EUA ocupa ilegalmente em Guantánamo.
 
A guerra midiática é intensa e por isso devemos redobrar nossa ação de comunicação, inviabilizada pelas grandes corporações da informação mesmo com um movimento ativo e com fortes convicções, advertiu Manzaneda.
 
É necessário trabalhar muito forte para penetrar nessa imprensa hegemônica e que nossa mensagem chegue à sociedade espanhola, em particular a um importante segmento da população que se identifica com as causas progressistas, assinalou.
 
Também se buscará dar projeção múltiplas vozes de emigrados cubanos que defendem o projeto político, econômico e social elegido por seus compatriotas, baixo a liderança do líder histórico da Revolução, Fidel Castro, e do presidente Raúl Castro.
 
Ao capitalismo não lhe convém mostrar o que o socialismo cubano fez e faz por todos os povos do mundo e por isso silencia seu exemplo, denunciou Claudia Camba, presidenta da Fundação Un Mundo Mejor es Posible da Argentina.
 
Pensemos em todas as brigadas da saúde enviadas por essa pequena nação a numerosas regiões da órbita açoitadas pela pobreza, os desastres naturais e inumeráveis emergências sanitárias, disse a ativista argentina.
 
Camba destacou o trabalho desempenhado em poucos anos por Cuba e Venezuela que revolucionou a oftalmologia, através da denominada Operación Milagro, concebida para erradicar a cegueira previsível ou curável em América Latina.
 
Em menos de uma década, mais de três milhões de pessoas foram operadas em dezenas de centros oftalmológicos distribuídos na região, sublinhou, também falando do exitoso programa de alfabetização si, yo puedo.
 
Como prévia do evento, centenas de pessoas renderam ontem à noite uma sentida homenagem a Fidel Castro, falecido em 25 de novembro, e ao lendário guerrilheiro Ernesto Che Guevara, de cujo assassinatocompletará cinco décadas em outubro do presente ano.

Fonte: 

Prensa Latina

Data: 

10/06/2017